A Mielomeningocele e as luvas
Normalmente, as crianças não nascem com alergia ao látex,
mas as crianças com Mielomeningocele tem maior probabilidade de desenvolver
alergia ao látex.
Isto é um fato.
As manifestações clínicas variam de leves a graves e vai desde
rinite, conjuntivite, dermatite de contato, até reações sistêmicas leves,
moderadas ou graves, como a anafilaxia.
Alguns estudos científicos afirmam que a possibilidade de
uma criança portadora de Mielomeningocele apresentar choque anafilático provocado
pelo látex, durante uma cirurgia, é 500% maior.
Atualmente, os serviços especializados evitam o contato da
criança portadora de Mielomeningocele com látex porque a prevalência de alergia
ao látex nesses pacientes pode ser alta (varia de 1 a 49% e pode chegar a 73%
em procedimentos cirúrgicos) e a sensibilização ao látex aumenta ao longo dos
anos.
Além das luvas, o látex está presente em inúmeros objetos,
alguns de manuseio médico, como garrotes para punção venosa e cateteres urinários
de demora. Objetos de uso habitual, como chupetas, mamadeiras, brinquedos,
balões, cosméticos e roupas, também podem conter látex em sua composição.
A única maneira de evitar essa sensibilização é suprimindo
o contato com látex em todos os pacientes de alto risco, em que estão incluídos
os portadores de Mielomeningocele.
O que fazer?
Os serviços de saúde devem providenciar material sem látex
para atender esta população.
Isto é um direito do paciente e um dever da instituição.
Quanto às luvas sem látex, atualmente o mercado dispõe de ótimas
alternativas: as famosas luvas “látex free” de Polietileno, PVC (Vinil) ou de Polímeros
de Nitrila. O custo, destas luvas, varia de acordo com o produto escolhido. As
de Polietileno são as mais baratas e as de Polímero de Nitrila, as mais caras.
Para procedimentos cirúrgicos, as luvas recomendadas são as de Polímero de
Nitrila.
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