IV. Frequência do
CIL
Já está bem definido na literatura o valor do estudo
urodinâmico no diagnóstico e no seguimento das crianças portadoras de disfunção
vesico-esfincteriana. O conhecimento do tipo de disfunção vesical e
esfincteriana e o conhecimento das pressões vesicais durante o enchimento e das
pressões de perdas urinárias da criança com bexiga neurogênica é que vão
nortear a indicação do CIL e a frequência ideal para a realização do
mesmo.
Mas...
Nem sempre os médicos que cuidam destas crianças conseguem
realizar o Estudo Urodinâmico e, embasados na avaliação clínica, precisam indicar
o CIL. Nestes casos, o diário urinário é o instrumento que, quando realizado
com critérios bem estabelecidos, fornece dados significativos para a avaliação
clínica do CIL e possível ajuste na frequência do procedimento.
Apesar dos vários estudos, realizados por vários autores,
sobre a frequência com que o CIL deva ser realizado diariamente, ainda não se
tem um número ideal para todos os pacientes. Sabe-se que ela varia de acordo
com o tipo de disfunção vesical, com os níveis de pressão detrusora durante o
enchimento e com os níveis da pressão de perda, isto é: o CIL deve ser
realizado antes que a pressão detrusora alcance níveis capazes de prejudicar os
rins durante o enchimento vesical.
Na falta do estudo urodinâmico, o CIL em crianças
portadoras de bexiga neurogênica deve ser realizado de 4 a 5 vezes por dia, com
intervalos regulares entre as cateterizações de 4 a 5 horas, respeitando o
período noturno, de sono e repouso, que não deve ultrapassar de 8 horas.
O acompanhamento pode ser feito através do diário urinário
até que se realize um estudo urodinâmico.
..
Quais os problemas,que podem ocorrer apos a cirurgia de mitrofanoff,e meu filho corre risco de outros problemas,ele foi operado em julho do ano passado,e tenho algumas duvidas,ele e uma criança especial?
ResponderExcluirBom dia, Gislaine!
ExcluirNão dá pra responder só com esta informação. Ligue para mim: (11) 97075-5157